Sobre as razões do nosso atraso:

Baixa, produtividade, , corrupção, atrasos na justiça, educação? São muitas as hipóteses ponderadas para explicar o atraso sistémico do nosso país. A minha explicação posiciona-se na periferia daquelas que citam recorrentemente um mal idiossincrático, cultural, situado no âmago da portugalidade. Um tumor incrustado e mortal, insensível aos novos tempos, às novas ideias, que galhofa com o furor publicamente associado às novas tecnologias.

Um exemplo claro e imparável: enquanto em Portugal o site da TVI dá espaço a noticias como « Idoso morreu com traumatismo craneo-encefálico», «Fuga deixa 150 casas sem gás», a noticia mais lida no site da BBC de Bradsford é esta:



Podem prender Massana, pode expulsar o Mr. Graves do autocarro (adorei tratarem os freakas sempre por Mr e Miss), mas não podem ocultar o eco reverberante que emana o pulsar dos homens livres.