segunda-feira, outubro 01, 2007

diário (quase) sem fumo - dia 7

pois é. sou um fraco. uma semana depois, já devo ter fumado cerca de uma dúzia de cigarros, quando o objectivo era zero. Mas, tendo em conta que em condições normais teria fumado 120 não foi mau.
Contudo estas ligeiras recaídas têm culpados:

1. Luís Filipe Menezes, que após a sua vitória nas directas do PSD (apesar de estar a contar, não estava preparado) me fez mergulhar numa profunda introspeção sobre política, democracia, sociedade e sentido da vida, e donde só me consegui libertar recorrendo à nicotina;

2. Pedro Henriques, que ao não assinalar um claro penalti cometido sobre o novo Pelé, Freddy Adu (após tantos anos a ter o novo Eusébio, já era altura do novo Pelé), já nos descontos e que daria os 3 pontos ao benfica, desencadeou um estranho processo que misturou o meu sistema nervoso com o respiratório;

3. Manuela Ferreira Leite, que segundo o professor Marcelo é culpada sobre o primeiro ponto, logo por transitividade, também o é no meu caso.



beijos e abraços.

1 Bitaite:

Anónimo mandou o bitaite...

12 cigarros em cigarros em 7 dias não é nada mal, agora essas atenuantes

-o facto de Menezes ter ganho é absolutamente irrelevante: tem tantas possibilidades de ganhar as legislativas de 2009 como o Macario Correia de ser convidado para fotografia em tronco nu de forma ilustrar a capa da Mens Health deste mês.

- (agora o verdadeiro pretexto deste comment). Só o sindroma de abstinência da nicotina pode ter provocado esse comentário sobre o Pedro Henriques. Normalmente não falo dos árbitros, é fácil estar em casa e ver 6 ou 7 repetições em câmara lenta , os árbitros e juízes de linha têm de reagir instantaneamente, etc, etc. Mas o caso em análise é de um foro completamente diferente, falamos de PURA E SIMPLES COBARDIA.
A opinião do arbitro é a decisiva, só se o arbitro entender que o juiz de linha pode avaliar melhor a jogada é tomada a decisaõ de o consultar (diz o regulamento). Ora se consultou o juiz de linha é por que considerava que ele estava em melhores condições para ver o lance, doutra forma, delegava-lhe a responsabilidade para decidir sobre esta jogada;não é um processo estocástico tipo: bem para mim temos 70% de probabilidade de ser para ti 80% de não ser, aplicando um peso de decisão de…
O problema, portanto, não foi ter visto assim ou assado, a decisão final ter sido certa ou errada - foi ter mostrado de forma indesmentível até que ponto este arbitro é vulnerável á pressão do público.