Leviatanás foi o modelo proposto pelo britânico Thomas Hobbes em 1651 como modelo de estado.
Esse Leviatanás tem poder absoluto sobre todos os aspectos da vida num país. Foi legitimação para o absolutismo e o comunismo. O objectivo era limitar os efeitos perversos da natureza humana que Hobbes pude observar na guerra civil inglesa (entre 1642 e 1649) através de um estado que através do seu poder absoluto protege o país da natureza humana. O problema é que os detentores do poder absoluto são humanos, pelo que o poder está mesmo assim sujeito à natureza humana. O absolutismo e o comunismo perderão força no ocidente, mas continua a haver um estado omni-presente (um Nanny-state como dizem os britânicos) que se mete em tudo e mais alguma coisa.
Aos críticos do Nanny-state (que em grande parte são liberais) a esquerda responde que existe um outro Leviatanás que são os mercados financeiros, por assim dizer a mão invisível de Adam Smith é um Leviatanás que influncia significativamente a vida das pessoas. Trata-se de um Leviatanás ainda mais abstracto que o estado.
Um Leviatanás consensual é a natureza. A natureza tem um domínio praticamente total, havendo sismos, furacões, etc. como lhe apetece.
O Leviatanás sobre o qual eu quero falar agora é o mainstream (o Zeitgeist). Todos se lembram quando surgiu a Internet. Quando houve Internet na biblioteca da minha escola eu era o único que lá ia (para ver noticias), esse fenómeno foi engolido pelo mainstream, agora sou eu que não sei o que fazer com hi5, facebook e companhia. Um outro exemplo são os Gato Fedorento que foram revolucionários (em Portugal claro!), agora foram completamente engolidos pelo mainstream. Existem imensos outros exemplos. Esse Leviatanás engole tudo…
quinta-feira, setembro 09, 2010
Sobre Leviatã – ou melhor Leviatanás
Espetado por Ger @ 15:05
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