Chegou ao fim mais uma reunião de chefes de governo dos 27 países da União Europeia.
E de novo quem salvou a reunião foi a chanceler alemã Angela Merkel. A presidência portuguesa fica assim com a tarefa facilitada.
Ela está no bom caminho de ser uma das figuras politicas mais relevantes da actualidade.
Infelizmente os resultados das eleições legislativas de 2005 na Alemanha não foram suficientes para possibilitar uma maioria reformista na Alemanha, mas mesmo assim os resultados tem sido favoráveis.
A Angela Merkel está no bom caminho de destronar a Margaret Thatcher como figura politica que mais admiro.
Só cá em Portugal não temos nada disto...
domingo, junho 24, 2007
Angela Merkel
Espetado por Ger @ 16:29
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24 Bitaites:
então e eu? ninguém se lembra de mim???
tu curtes é gajas, alemão. não venhas cá com desculpas políticas.
@ macho
A Angela Merkel tem 52 anos de idade e a Margaret Thatcher já tem 81 anos.
Portanto são ligeiramente mais velhas que eu. :)
Ou seja, a minha concordância com elas é mesmo politica.
Quanto à Manuela Ferreira Leita, ela não chega nem de perto nem de longe à classe das outras duas, tem uma visão politica demasiadamente unidimensional.
Outro pormenor interessante (que eu me esqueci de mencionar no post sobre a qualidade dos estudos estatísticos) a referir é que bastante recentemente a Maggie Thatcher alcançou o sexto lugar(!) num questionário sobre as mulheres britânicas mais atraentes do país. Note-se que ela está agora com 81 anos, o que torna esse facto bastante notável.
Enquanto ela foi primeira-minsistro do UK houve más linguas que diziam que ela disciplinava os deputados do partido dela (os Tories) atravês de técnicas sadomaso... :)
Sim sim a senhora Tachter que utilizou toda a sua influência para impedir que o Pinochet respondesse nos tribunais(e repito responder;ele não tinha nessa altura sido considerado culpado de nenhum crime, tinha a senhora tachter tanta certeza da sua condenação??? )...Pinochet derrubou um regime democraticamente eleito e milhares de vidas de daqueles que chamavam a atenção para isso mesmo. Suponho que tu achas o apoio da dama de ferro a este carniceiro, um comportamento deplorável mas que não deve empalidecer tudo de bom que ela fez...Eu não, tenho mais em conta um banana que não faz nada como o Guterres que uma pessoa que achincalha os sentimentos de milhares de familias cujos entes queridos foram mortos(alguns na Europa) apenas por defenderem a democracia; uma pessoa que, em suma, julga-se parte de uma massa superior para quem o imperativo categorico deve ter uma interpretação menos restritiva...
El desdichado
E já agora tanta coisa de Portugal ...Verdade seja dita as presidencias portuguesas da UE são geralmente elogiadas; aquando da ultima ficou celebre a frase de um editorial do financial times «esqueçam as predidencias rotativas; entreguem-nas aos portugueses»,nisso pelo menos...
@-Ger
Acho que tens de fazer um exercicio mais esforçado de pluralismo para afastar esse fantasma pois não vejo relação entre essa dama e essa teoria ou ideologia politica do pluralismo (e eu não concordo nada, nada nada que isso do pluralismo e essa bife sejam boas politicas)
a proposito da angela, vejam isto:
(capa da revista polaca Wprost, com a querida angela a amamentar os gémeos polacos)
http://www.publico.clix.pt/getimage.asp?tb=IMAGENS&id=205676
Há muita coisa em que eu discordo da Margaret Thatcher.
Desde da sua intervenção no caso Pinochet até ao seu anti-europeismo (aqui há uma clara diferença em relação à Angela Merkel que é pró-europeista).
Talvez 11 anos de governação foram excessivos, mas o que é um facto é que ela preparou atravês das suas reformas o Reino Unido para uma prosperidade significativa.
Para demonstrar o que eu entendi no outro post por pluralismo mental vou escrever aqui alguns pontos criticáveis na governação Thatcher:
- Como já foi referido a sua intervenção no caso Pinochet
- O facto de ser anti-europeísta
- O ter-se oposto à reunificação da Alemanha
- A privatização mal feita dos caminhos de ferro britânicos, que hoje em dia tem quase um nível de terceiro mundo
- A degradação do sistema de saúde pública britânico (em UK existe o mesmo problema das filas de espera para operações como em Portugal)
- O agravamento do conflito na Irlanda do Norte durante a sua governação
A governação dela foi de tal forma multifacetada que era inevitável que tivesse muitas consequências boas como más. Essa mulher não deixa de facto ninguem indiferente.
Também não parece que ela tenha sido uma pluralista. Mas certamente a grande maioria dos politicos não o é. Por exemplo considero completamente impensável que o Francisco Louçã invento, e mais aínda, revele por si próprio um argumento para a posição contrária à opinião dele.
O Louçã não precisa de inventar argumentos contrarios às suas posições, todos os dias os directores dos nossos meios de comunicação social encarregam-se disso...No entanto, quando estes argumentos se afastam do uterino enquadramento das páginas de jornal, onde sobejam de autoridade e sensatez, para serem postos cara a cara como o homem eis que o destino faz soar a sua trompa inclemente...Enfim todos nos lembramos dos debates das presidenciais(até o Pacheco Pereira e o Marcelo reconheceram a vitória do Louçã, Marcelo disse mesmo que a sua prestação tinha sido brilhante). Quem não tem muita pachorra para arranjar argumentos contra a sua posição são muitos dos detractores do Francisco Anacleto, preferem a ofensa e a insinuação: que é irritante, insuportavelmente demagógico, que é esquerda caviar e agora, a mais ridicula, que não é Plural e não pensa na posição dos outros. GER ELE É DEPUTADO!!!, A SUA PROFISSÃO É PRECISAMENTE DISCUTIR POSIÇÕES CONTRÀRIAS À SUA!!! E FÁ-LO BEM, ISSO É O IRRITA REALMENTE.
Já agora duas coisas: a intrvenção da Tahtcher no caso Pinochet foi posterior ao seu consulado, não durante como dizes no teu comentário. E em relação à saude o pior não é o que ela fez, era o que queria fazer...Queria acabar com Serviço Nacional de Saude de lá, queria mimetizar o actual sistema dos EUA. Ora no recente ranking da OMS o sistema de saude EUA aparecem depois do 30º lugar com uma taxa de mortalidade infantil 300% acima da Portuguesa. O melhor sistema de saúde: o da França, o tal país decadente que precisa de reformas, e que se deixou parar no tempo, etc, etc
alors, nous allons tous pour la France. Millions de Portugais déjà l'ont fait, et toi ? tu vais être ici indifférent ?
Realmente o Moreira desde que veio emagreceu bastante e o seu cabelo perdeu todo aquele vigor.
@-ger
A Thatcher é uma Porca.
E a popularidade que consegiu, que a ajudou crucialmente estar no poder tranquilamente durante esse tempo, foi conseguida porque enviou a nata da sua armada para recuperar as Falklands onde consegiu populismo imperialista sanguinário que na europa ocidental só ocorreria (falamos dos anos 80) se levado a efeito num pais de patriotismo que admiro muito em alguns aspectos mas acho bacoco noutros, como por exemplo neste.
Esta coisa de resolver a tiro de morteiro a invasão de um território que dista a metade do planeta (ok..estava pejada de britanicos, mas ainda assim)tem muito pouco de anos 80 na europa ocidental.
E como estamos a falar de America do Sul sul, não sei até que ponto isto não terá haver em alguma coisa com o estender do seu reinado sanguinário até praticamente aos nossos dias com a sua posição no caso Pinochet.
Claro, pelo meio temos o caso Irlanda do Norte, onde como sabemos a menina fez muita mossa com a sua bem treinada comandita.
Eu, ao pensar encontrar um paralelo, uma comparação, um sucessor dela para os nossos dias não penso na Merkel mas sim no Bush. Sexos diferentes, registos semelhantes
@ anónimo
Desconhecia a expressão "socialista de caviar". Na Alemanha chama-se a isto "Champagner-Sozialisten".
Ora o Francisco Louçã tem de se confrontar na mesma com esse tipo de acusações como por exemplo os cristãos quando o seu estilo de vida tem pouco haver daquilo que prega.
A forma como o Francisco Louçã exprime as sua posições é semelhante à forma como os padres o exprimem, ou seja simplesmente irritante (é óbvio que o conteúdo é práticamente o oposto).
O que eu reconheço é que ele tem uma retórica que práticamente mais ninguem mais tem cá em Portugal.
Eu que nem tenho retórica nem carisma seria muito provávelmente enrolado por ele.
Só há que distinguir o que é bom por discurso e o que é bom em termos práticos. Temos o exemplo de Cavaco e Guterres, em que o segundo tem uma capacidade retórica mil vezes superior ao primeiro.
Quanto ao caso Pinochet tens razão é óbvio que a intervenção dela foi posterior do seu mandato como primeira-ministra.
Queria tambem lembrar que há alguns politicos que são simpatizantes de figuras como Fidel Castro (que também já mandou executar alguns opositores), Mao Tse-Tsung ou Estaline (sobre o que aconteceu no regime deles não é preciso dizer grande coisa).
A Margaret Thatcher foi primeira-ministra numa época onde reinava o espirito de "o inimigo do meu inimigo é meu amigo", lógica essa que rejeito categóricamente.
@ Tochã
Os soldados argentinos quando chegaram às ilhas Falkland ficaram confusos. A junta militar que governava na Argentina falou lhes que a população de lá estava a ser oprimida pelos britânicos. Quando chegaram lá e só viram britânicos ficaram surpreendidos.
Qualquer país teria reagido de forma semelhante como o Reino Unido, tendo em conta que foi invadido um terreno pertencente ao UK e onde habitavam britânicos.
Lembro que também a França continua a ter terrenos a uma distância considerável.
Quanto à Angela Merkel, ela tem a Margaret Thatcher como referência (em parte por ter o mesmo sexo), mas foi suficientemente inteligente para que evitasse nos vários encontros que teve com ela que lhes fosse tirada uma fotografia, não existem fotografias com ambas juntas.
Elas são diferentes umas da outra.
Thatcher governou durante a guerra fria, Angela Merkel não.
As teorias económicas marcantes da década de 80 estão em grande parte hoje em dia ultrapassadas.
A performance do Reino Unido serve como excelente caso de estudo para economias em crise, de que quais as reformas são necessárias e de como se previne os efeitos negativos que houve em UK.
Comparar a Thatcher a George W. Bush é elogiar o Bush, tendo em conta que a Thatcher é várias vezes mais inteligente que ele. :)
Ger
No teu comentário anterior fustigavas o Louçã por não ser plural; confrontado com o absurdo associares essa caracteristica a um deputado activo dizes agora que o problema afinal é ele ter carisma e retórica, ou seja, parece que afinal descobriste agora que a questão é ele conhecer o pluralismo bem demais... Tal ginástica argumentativo em menos de um dia é realmente de louvar. Locke deveria ficar orgulhoso contigo, representas a quintessencia do pensamento plural,num dia argumentas uma coisa e no dia seguinte vais tu mesmo arranjar os argumentos mais enfáticos para mostrar o nonsense das tuas declarações anteriores.
Em relação ao Pinochet fizeste nova confusão: o problema não é a simpatia ou antipatia com o homem, o problema foi tentar influenciar o funcionamento do direito para o ajudar a fugir à lei. Já agora, não sendo eu simpatizante de nenhum dos politicos por ti citados,antes pelo contrário, permite-me expôr uma diferença em relação ao Pinochet, nenhum deles derrubou um regime democráticamente eleito(mataram é certo muitas mais pessoas pelo menos os dois ultimos) .
E já agora em relação à politica economica seja na Inglatera e tambem na Espanha a conversa é sempre a mesma. Vive-se em prosperidade com governos socialistas (há 10 e 3 anos respectivamente)mas o merito claro está é dos governos anteriores de direita. Parecem aqueles que ainda hoje dizem que o Scolari tem exito porque foi o Mourinho que fez a equipa...
@ anónimo
Eu referi o Francisco Louçã como exemplo, porque ele é, tal como por exemplo o Paulo Portas, aquilo que eu chamo um "politico de dicionário", ou seja tudo o que é considerado de "esquerda" é a opinião dele (tou ansioso por me mostrares um exemplo de uma opinião dele que não satisfaça essa definição), no caso do Paulo Portas tudo o que é considerado de "direita" é opinião dele. E é isso que me faz desconfiar deles, a meu ver as opiniões politicas de uma pessoa são multidimensionais. E o que é incrivel é que eu admiro isso neles, ter uma visão a preto e branco do mundo é muito mais simples e provávelmente mais saudável. Eu por outro lado nem sei especificar muito bem a minha posição politica, ela vai mudando quase diáriamente, o que de certa forma é cansativo.
Quanto à retórica, é um dos aspectos que me provocam repúdio em relação aos politicos em geral, eu vejo discursos de politicos e o que fica depois de eu analisar aquilo é muito pouco.
O caso Pinochet é de facto a maior mancha da Margarete Thatcher. A maior mancha da Angela Merkel é o facto de ela ter sido a favor da guerra do Iraque, coisa que provávelmente vai ficar eternamente colada a ela.
A Espanha não veio ter uma boa performance politica quando o novo governo Zapatero tomou posse, já o estava a ter de uma forma constante anteriormente. Refira-se aínda que prefiro o zapatero ao Aznar...
Concordo plenamente contigo em considerar o governo do Blair um governo não de direita. Há muita gente que diz o contrário.
Porquê eu concordo? Por exemplo a quota de estado tem súbido constantemente. O número de funcionários do estado tambem tem aumentado, mas ao contrário de Portugal o sistema público do Reino Unido é um exemplo de eficiência. Básicamente o governo Blair deu um sabor mais humano ao Thatcherismo. A grande mancha dele é a guerra do Iraque (claro que tenho a certeza absoluta que a Thatcher teria feito o mesmo no lugar dele).
Finalmente, o que fascina tanto na Thatcher? Em termos racionais o que não falta são politicos com os quais eu tenho uma muito maior concordância do que com ela, exemplos são Ludwig Erhard, Helmut Schmidt, o já referido Tony Blair e otros.
O fascinante é o poder polarizador dessa figura. Ela revolucionou um país, portanto mostrou que uma mulher consegue fazer muita coisa, e mesmo assim é odiada por grande parte das mulheres, paradoxalmente pela grande maioria das feministas.
O Reino Unido era depois da 2ª guerra mundial um exemplo por excelência de uma sociedade bloqueada e em declinio com a perda do Empire. É impressionante que foi possível uma chuva de reformas com entrada dela como primeira-ministra.
@ -Ger
"Os soldados argentinos quando chegaram às ilhas Falkland ficaram confusos. A junta militar que governava na Argentina falou lhes que a população de lá estava a ser oprimida pelos britânicos. Quando chegaram lá e só viram britânicos ficaram surpreendidos."
Tu também ficarás confuso quando souberes a realidade.
De facto para os ingleses (suponho que essa tua informação tenha vindo de fonte britanica) a população das ilhas é de 90% de descendencia britanica.
É a chamada "REAL TANGA"!!!
vários estudos academicos provaram que apenas cerca de 60% a 70% é britanica. Os outros são argentinos, franceses, espanhois, portugueses, suecos etc etc etc..
Não esquecer que a ilha começou por ser inglesa e depois já foi espanhola, francesa e argentina. (foi até ja territorio neutro, foi territorio de todos onde coabitavam) e agora é novamente inglesa. Até os americanos andaram lá!!
foi sempre palcos de guerras e disputas onde os pinguins nunca tiveram sossego.
Não é assim tão linear....
O estilo de vida, o modo do dia a dia que se pratica lá (além da quantidade de lands rovers e das fardas militares) tem pouco te britanico, pois é impossivel pratica-lo àquelas latitudes. Ou seja, dessas descendencias todas durante estes anos todos e com as vivencias por lá quem continua a ser britanico? nao serão mais patagónicos?
esqueci-me de uma. Não esquecer que se o tradado de tordesilhas estivesse em vigor seria nossa!! Ou seja, também foi virtualmente nossa...
INVASÃO!!!!!!!!
Por exemplo oo Louçã é Europeísta convicto,posição diversa de alguma esquerda mais tradicional, que normalmente assume mais reservas neste dominio... Existirão outras, ao contrario dos sindicatos de professores, ele apoiava a participação dos pais na avaliação dos docentes, por exemplo; assumo no entanto algumas deficuldades em entender isso de posições á esquerda, existem muitas esquerdas ,incluindo dentro do BE... E muitas direitas também. O que é mais á direita: Ser contra casamentos de Homosexuais ( o que o Paulo Portas subscreve) ou pelo desmantelamento do serviço nacional de saude (coisa que, pelo menos de forma clara, ele não assume)?
@ Tochã
Vamos lá ver a situação em 1982. A junta militar que governava a Argentina precisava de algo que subisse a sua popularidade na população argentina.
Os gajos pensavam, boa onda vamos invadir as ilhas Falkland, a primeira-ministra britânica é uma mulher portanto vai fazer nada.
Por outro lado de facto a população é de várias origens (suecos, espanhóis, etc.), mas dúvido que a maioria deles preferia ser governado por uma junta militar argentina que pelo Reino Unido.
O que é importante realçar é que não se tratou de uma guerra de libertação da população residente contra o colonizador, mas sim da invasão por um outro país, o que não era o desejo da população residente.
Note-se que a derrota nos Falkland acelerou tambem a democratização da Argentina, embora que esse país não seja exemplo para ninguem (veja-se a grave crise económico à alguns anos atrás).
De facto esses territórios tipo Falkland ou Gibraltar (onde a população local tambem prefere ser governada pelo Reino Unido) não fazem grande sentido.
Mas vê-se nos casos de Hongkong e Macau, que foram transferidos por forma diplomática à China (curiosamente o caso de Hongkong na era Thatcher).
Uma questão interessante que poste foi o de a partir quando uma certa área pertence realmente a um país. Há o exemplo de Hitler, que considerava que a Europa de Leste é uma área legitimamente alemã, porque até ao século V habitavam lá povos germánicos (os chamados bárbaros).
Existe também a questão dos "Ostgebiete", que é a parte ocidental da Polónia, que desde existe a Alemanha sempre foi alemã e que após a segunda guerra mundial passou a ser polaca.
E questão palestino-israelita.
etc.
@ anónimo
Ok. Convenceste-me.
Quanto à definição de "direita" e "esquerda", utilizo a definição utilizada num teste de opinião politica:
http://politicalcompass.org
Segundo esse teste existem dois vectores, o económico e o de questões de sociedade.
A definição de "direita" que eu dou é: liberal em termos económicos, restritivo em termos de questões de sociedade (por exemplo as chamadas questões fracturantes como aborto, matrimónio gay, etc.)
A definição de "esquerda" que eu dou é: restritivo em termos económicos, liberal em termos de questões de sociedade
Surge logo a ideia de duas hipóteses:
1) Liberal em termos económicos, liberal em termos de questões de sociedade: É neste grupo que eu me vejo.
2) Restritivo em termos económicos, restritivo em termos de questões de sociedade: Penso que o antigo papa João Paulo II se insere neste grupo.
@- ger
"mas dúvido que a maioria deles preferia ser governado por uma junta militar argentina que pelo Reino Unido"
Deixo aqui algumas sugestões para estes meninos que querem ser governados pelo reino unido
high level:
chelsea
arred. de picadilly street
cultural life:
soho
cambrigde
futbol fever:
london
manchester
liverpool
newcastle
music power:
bristol
manchester
london
worker style:
liverpool
newcastle
southampton
bem, escolha não falta, e só para falar em inglaterra...podem optar por qualquer uma mediante dos pinguins que conseguiram matar para enviar para inglaterra para alimentar a industria de cosméticos...(não é que os argentinos nao o fizessem, mas ao menos gastavam dos seus recursos)
"Note-se que a derrota nos Falkland acelerou tambem a democratização da Argentina"
boa, pena não terem feito o mesmo processo no chile que estava mais carente de democracia..agora tentam fazer o mesmo no persico... viva a democracia...
"Mas vê-se nos casos de Hongkong e Macau, que foram transferidos por forma diplomática à China (curiosamente o caso de Hongkong na era Thatcher)."
bem, hong-kong não é exemplo. Apesar de na altura nao ser ainda republica popular da china, e pelo meio terem havido uma porrada de confusões, esse territorio foi concedido ao reino unido por 99 anos, e o prazo estava a acabar ...ou seja o minimo era entrega-lo de forma diplomatica à china ou assumirem-se como invasores, só que a china (mais os chineses) metem medo a muita gente...
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