rabiscos de Pedro Vieira, no arrastão
sexta-feira, novembro 28, 2008
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blog de actualidades e variedades. depósito de dúvidas e devaneios. ensaios filosóficos e parvoíces ridículas. crítica social e fronteiras da ciência. clonagem, eutanásia e manuel monteiro. matemática, bar de matemática e sr luís do bar. coimbra, kastello e ouriça....
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4 Bitaites:
Vá lá: Mau mau (ou melhor bom bom) era o Manel ter postado ontem a gozar com os 5 do Barcelona(3 na realidade)...
Agora um apárte técnico: na vossa interpretação, a cena do Rui Patricio é ou não penalty? Mudo de opinião cada 6 horas (agora estou em modo sim)
Mas porquê o Manel? Costumo gozar muito quando os clubes portugueses perdem no estrangeiro? Por acaso não... não é bem aquela cena que algum pessoal diz que "nas competições europeias é como se fosse o meu clube". Eu não sou assim, mas gosto que os clubes portugueses façam boa figura. Agora, quando têm de perder, ao menos que seja por muitos, para desmoralizar po campeonato... ;)
anonimo
Pouco inteligente essa tua observação
Depois de mamar com 7 de um cuble menor como o Celta de Vigo o rapaz esta completamente proibido de tais escritas
O pior, depois de uma derrota marcante, é aturar a piadinha no café, no trabalho ou entre amigos. E para os sportinguistas que vivem em Lisboa, a piadinha vem, invariavelmente, do lampião ressentido. Apesar de o Sporting ter perdido com uma das melhores equipas do Mundo num jogo a feijões e de já ter passado à segunda fase da Liga dos Campeões, e de o Benfica ter levado um banho na luta por uns pontinhos para poder sonhar com uma “taça intercalar” europeia, nada disto vale coisa alguma. O lampião não se intimida com a realidade, que foi ontem tão expressiva.
De cada vez que um sportinguista ou um portista se anima com um feito da sua equipa, o benfiquista tem resposta pronta e ela está isenta de qualquer relação com a actualidade: foram aos oitavos-de-final da Champions? Grande coisa! Nós, em 61, ganhámos a Taça dos Campeões ao Barça e no ano seguinte fomos bicampeões. Alguém foi tricampeão nacional? Coisa extraordinária! Nós, em 38, em 65, em 69, em 73, em 77… Sabem as estatísticas e são especialistas em cronologias.
O benfiquista é o veterano da Grande Guerra. Falamos do Iraque ou do Afeganistão e ele, com voz trémula e comovida, recorda os seus tempos nas trincheiras de La Lys. O benfiquista é o alfarrabista da bola, o arqueólogo do relvado. Com raras excepções, todos os seus grandes momentos estão registados a preto e branco. Esgotadas as metáforas, fica o resumo: a altivez do benfiquista, condenado a ser humilhado pelos gregos, vive das glórias passadas. A sua famosa mística está no museu do clube.
Para não parecer rancoroso, ficam aqui os meus parabéns pela vitória, fora de casa, frente ao Olympiacos. A de 1973, claro
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