Nos últimos anos, foram dois os estudos sobre o amor que chamaram a atenção dos "media". O primeiro, da antropóloga norte-americana Helen Fisher, baseou-se em imagens de ressonâncias magnéticas do cérebro de pessoas apaixonadas e concluiu que o amor é determinado pelo neurotransmissor dopamina, um químico cerebral que age como estimulante natural, relacionado com a motivação, mas também com a ansiedade e com as adicções. Fisher explica que o amor não é apenas uma emoção. É produto de um instinto mais difícil de controlar e mais forte que o desejo sexual. E não dura para sempre, dando lugar a outros sentimentos. O outro estudo, da Universidade italiana de Pavia, pôs um prazo de validade na embalagem do amor: o amor romântico dura apenas um ano. As pessoas que começaram uma relação há pouco tempo têm o sangue carregado de neurotrofinas, proteínas associadas à euforia, mas também à dependência sentida no início de um namoro. Nos casais juntos há mais de um ano, os níveis dessas proteínas eram normais, o que não significa que já não estavam apaixonados. Significa apenas que o amor se tornou mais estável. Aliás, Helen Fisher sublinha que, se o sentimento inicial durasse para sempre ou a longo prazo, "morreriamos todos de exaustão sexual". E a antropóloga explica ainda que "os crimes passionais ocorrem, pelo menos em parte, porque a actividade da dopamina no cérebro se torna pronunciada", tornando os apaixonados com personalidades irascíveis mais obcecados, centrados e "muitas vezes enraivecidos", quando são deixados pelo parceiro. A dopamina anula os efeitos da serotonina no cérebro, reduzindo o controlo dos impulsos e, por isso, criando espaço para comportamentos violentos.
Joana Amaral Cardoso
in Pública, 12/02/2006
Bom dia dos namorados,
muita dopamina e neurotrofina,
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
a química do amor
Espetado por parreirex @ 23:30
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2 Bitaites:
prendam a dopamina. Ela MATA !!!
obrigado minha puta
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