lia, na última 'Visão' um artigo sobre uma das personagens mais badaladas do momento - António José Morais (o gajo que foi o prof do sócrates às 4 cadeiras que, supostamente, não foras feitas por mail) quando me deparo com um subtítulo «Neide, a 'girl' brasileira». Os meus olhos desviaram-se imediatamente para essa parte do texto. Contava uma estória que foi bastante falada à uns tempos atrás.
Com vós partilho:
"(...)Diga-se, em abono da verdade, que as alegadas costas quentes não terão valido a Morais grande coisa no episódio que levou à sua exoneração, pelo ministério da justiça, Alberto Costa, no último crgo ocupado, como presidente do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial (IGFPJ) do respectivo ministério. Nomeado em maio de 2005, viria a sair, sem pena nem glória, em Janeiro de 2006, por causa de uma brasileira. A maledicência dos meios políticos e jornalísticos viu logo, por detrás da nomeação de Neide Becker, licenciada em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, em curso não reconhecido em Portugal, mas simples empregada de um restaurante no centro comercial Colombo, uma questão de "rabo de saias". Inquestionável, é que a brasileira com nome de jogadora de ténis era da estrita confiança do prof. Morais, que não hesitou em nomeá-la coordenadora do departamento de logística do IGFPJ. Com um salário de 1700 euros, mas sem habilitações ou concurso público que a recomendasse, Neide reduziu Morais a uma personagem camiliana: em Janeiro do ano passado era exonerado, sem apelo nem agravo. Com ele, «dançaram» a brasileira e o director do departamento da administração geral, Ernesto Moreira -seu alegado sócio na empresa GEASM.(...)
terça-feira, abril 24, 2007
Neide, a 'girl' brasileira
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1 Bitaite:
As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
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