quinta-feira, dezembro 11, 2014

o hip hop não é para a classe trabalhadora

um gajo vê um cartaz de um concerto fixe de hip hop na town e pensa ya, é a meio da semana mas tá-se bem, a cena começa às onze e meia, nem que só comece perto da uma tá-se bem, um gajo até tem dormido bem, estica um pouco e é na boa. então um gajo compra o bilhete com hora marcada de onze e meia e chega ao spot uns minutos antes. o spot fechado, um gajo à nora, chegam uns empregados e um diz que o spot só abre a partir da meia noite. e um gajo pergunta, mas não havia um concerto, ya meu, mas isso só lá para as três ou quatro da manhã. e um gajo fica naquela, será?, e pensa em voltar para casa e ir dormir e cagar na cena, mas com bilhete pago e tal, o man deve ter exagerado um pouco, deve começar antes, tava no gozo. vai-se dar uma volta e uma hora depois o spot já está aberto e já estão por lá algumas espécies. a música começa mal, mas depois tá lá, o ppl vai chegando, o spot começa a encher por volta das duas, passam as três, e o man devia estar mesmo a falar a sério e, confirma-se, por volta das quatro o concerto está a começar. e por volta das nove (vá lá, dez) um gajo está a trabalhar.
apesar disso, valeu valete!
mas uma coisa é certa: a não ser que os smiths se reúnam e vão lá tocar, nunca mais me apanham num corcerto no nb a meio da semana.

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