Era uma figura estranha (o cabelo era uma imagem de marca) que quem acompanha o futebol se habituou a ver saltar do banco da Naval e a flutuar campo fora, cada vez que um jogador da Naval se lesionava.
"Por dentro sempre fui mulher. Agora vou começar uma vida nova com toda a tranquilidade." Emanuel Alves, 37 anos, enfermeiro do plantel sénior da Naval e funcionário do Hospital da Figueira da Foz, mudou de sexo. Após uma cirurgia a que se submeteu em Marbella, feita por uma equipa médica espanhola, assumiu-se como mulher e pôs fim a um conflito com que vivia há anos. "O Emanuel morreu e deu lugar à Ema Alves", disse ontem ao CM, na Figueira da Foz.
Em pouco tempo, muita coisa mudou na vida de Ema Alves: "Não sei o que vai acontecer no clube, mas acho que o mundo do futebol não está preparado para uma Ema. Para já, estou de férias por decisão da Naval, e acho que não vou voltar ao clube. Estou à espera." Foram seis anos de serviço que lhe despertaram a paixão pela Naval e pelo desporto-rei.
Para já, Ema está em convalescença da cirurgia, mas espera entrar ao serviço no hospital muito em breve. "Fui muito bem aceite pela direcção e pelos colegas de trabalho. Todos começaram logo a tratar-me por Ema", explica.
Na Figueira da Foz, Ema tenta levar o dia--a-dia com a maior normalidade possível. "A Figueira é uma cidade pequena, e as pessoas falam muitas coisas e inventam histórias. Contudo, não sinto pressão nenhuma e ando completamente à vontade. Faço tudo o que tenho e quero fazer e até acho que olham menos para mim do que antigamente", diz.
Aprígio Santos, presidente da Naval, mostrou-se surpreendido, em declarações ao CM. "Foi com surpresa que soube dessa notícia. Ele está de férias e agora apareceu esta novidade. Para já, o que me vem à cabeça é lamentar o sofrimento pelo qual estarão a passar os familiares da pessoa em causa."
O funcionário Emanuel Alves é descrito por Aprígio Santos como "do melhor e do mais educado que há. Um profissional do melhor".
Quanto ao futuro, o líder da Naval 1º de Maio deixa a decisão em suspenso. "Não estou ao corrente de toda a situação. Vamos analisar e depois decidimos", concluiu.
Em pouco tempo, muita coisa mudou na vida de Ema Alves: "Não sei o que vai acontecer no clube, mas acho que o mundo do futebol não está preparado para uma Ema. Para já, estou de férias por decisão da Naval, e acho que não vou voltar ao clube. Estou à espera." Foram seis anos de serviço que lhe despertaram a paixão pela Naval e pelo desporto-rei.
Para já, Ema está em convalescença da cirurgia, mas espera entrar ao serviço no hospital muito em breve. "Fui muito bem aceite pela direcção e pelos colegas de trabalho. Todos começaram logo a tratar-me por Ema", explica.
Na Figueira da Foz, Ema tenta levar o dia--a-dia com a maior normalidade possível. "A Figueira é uma cidade pequena, e as pessoas falam muitas coisas e inventam histórias. Contudo, não sinto pressão nenhuma e ando completamente à vontade. Faço tudo o que tenho e quero fazer e até acho que olham menos para mim do que antigamente", diz.
Aprígio Santos, presidente da Naval, mostrou-se surpreendido, em declarações ao CM. "Foi com surpresa que soube dessa notícia. Ele está de férias e agora apareceu esta novidade. Para já, o que me vem à cabeça é lamentar o sofrimento pelo qual estarão a passar os familiares da pessoa em causa."
O funcionário Emanuel Alves é descrito por Aprígio Santos como "do melhor e do mais educado que há. Um profissional do melhor".
Quanto ao futuro, o líder da Naval 1º de Maio deixa a decisão em suspenso. "Não estou ao corrente de toda a situação. Vamos analisar e depois decidimos", concluiu.
in Correio da Manhã
7 Bitaites:
Grande Emanuel!!!!
"Conheci" esse, essa..."espécie" no casamento do casal Torres, no Hotel, onde a Naval estava em estágio. Entretanto, tem sido sempre bem recebido aquando das visitas da Naval aqui em Guimarães! Mesmo enquanto Emanuel, recebia sempre dezenas de assobios e outros piropos, espero que volte, agora como Ema, e que no lugar de um "manguito", responda agora com beijos...
ah ah ah..muito bom!!! Convenhamos que fica melhor como Ema..
«Para já, o que me vem à cabeça é lamentar o sofrimento pelo qual estarão a passar os familiares da pessoa em causa.»
Adoro quando o pessoal está convencido que mantém a pose institucional, que se exige de um homem de responsabilidades, enquanto o embaraço se insinua no discurso, conduzindo inevitavelmente ao desastre. De facto não se pode fugir do que se é...
De resto,concordo com o Tochã.... bem jogado Ema.
Mto bom!
Para além de concordar com o Tochã, também me chamou logo a atenção a frase do Aprígio!
brutal!!!
vendo o resultado inicial e final neste caso, não sei como é possível não ser a favor deste tipo de operações...
Se todos os jogadores da Naval fizessem o mesmo era capaz de resultar dali uma razoável equipa de futebol feminino.
Eu acho qe este sujeito devia morrer
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